Resultado do mini-concurso de aquapaisagismo AquaBR

Neste mês, postei uma foto do meu aqua de 150x45x50 ainda sem podas e sem organização das plantas (por falta de tempo). A mesma foto enviada para o CPA 2011 em que fiquei em 30o. lugar. 

O único detalhe é que não sabia que não seria um concurso técnico e sim popular. Nada contra esse tipo de concurso, mas neste caso eu teria divulgado antes para receber mais clicks. Ontem no início da tarde eu tinha apenas 18 votos. Depois de uma pequena campanha entre os amigos consegui totalizar 89 votos.

Obrigado a todos que votaram, independente do meu aqua ser ou não o mais bonito.

Segue trecho e link divulgado no site AquaBR:



"Inicialmente gostariamos de agradecer a todos aqueles que participaram e que com isso possamos atingir nossos objetivos que é estimular cada vez mais o aquapaisagista dentro de você e claro divulgar nosso maravilhoso hobby.

Optamos por votação popular justamente para a divulgação de votos visando que em um simples gesto de amizade conheça nosso mundo e passe a pesquisar e fazer parte dessa nação aquarista.

Como nota publicada, tivemos um participante eliminado pelo motivo da foto não ser de sua autoria, por esse motivo os votos dado a esse participante foram anulados e o mesmo eliminado, sendo assim a lista dos cinco primeiros colocados fica na seguinte ordem.

 

1º Carlos Fides: Substrato AQUAMAZON Natural Soil de 2.5 kg, Camiseta AQUA-T, Camisa da AQUABR.
2º Carlos Eduardo Pires: Exemplar da Revista Bioaquaria, Camisa da AQUA-T + Camisa AQUABR
3º Luiz Carlos Piccinin: Camisa AQUABR
Os nomes citados acima estaram recebendo e-mail de contato, no e-mail informardo no cadastro.
Todos terão o prazo de 7 dias corridos apartir da data de envio, para responder o mesmo. Caso contrario perderá o direito ao prêmio.
Confira a galeria de fotos e os vencedores.

Equipe AQUABR e AQUAMAZON parabeniza a todos os participantes do mini-concurso.

Equipe AQUABR mais uma vez agradece a colaboração e apoio da AQUAMAZON no 1º mini-concurso AQUABR"

Viagem ao Extremo Sul do Brasil de motocicleta

Passeio na praia do Cassino no final da tarde

Na última quinta-feira, dia 14 de julho, iniciamos uma viagem ao Chuí-RS, no extremo Sul do Brasil. Já fiz essa viagem anteriormente, de carro e de bicicleta, mas de uma forma totalmente diferente dessa.

Diferente, principalmente na questão meio de transporte e o planejamento. Esta foi a primeira viagem longa que fiz de moto - Ao todo, de início ao fim foram 2545km. Quanto ao planejamento (ou falta dele), tudo começou no dia 12/07 quando voltávamos eu e minha esposa de uma viagem de negócios no RS. No dia 13 na primeira hora, levei a idéia ao Fábio. 

Depois de pouco menos de 20 horas de planejamento e preparativos, partimos rumo ao RS. A primeira etapa da estrada, pouco mais de 240km. No segundo dia, os 680km até a praia do Cassino, na cidade de Rio Grande.

A praia do Cassino é a maior praia do mundo em extensão. Ao todo, 254km initerruptos de areia, mar, dunas e nada mais. Exato. Nada de civilização, casas, energia elétrica, estradas...

Infelizmente, fomos vencidos pelo vento Sul, que sempre quando sopra, traz tempo ruim, ressaca e mar alto. 15km após o farol Sarita da marinha, tivemos que dar meia volta e retornar ao Cassino.

Após um bom banho nas motos para tirar a areia e o sal e lubrificá-las e abastecê-las, saimos embaixo de chuva e vento por 210km a Santa Vitória do Palmar, onde passamos a noite, curtindo o frio arrepiante da região.

Dia 17. Finalmente chegamos ao Chuí. A barra do Arroio Chuí, a ponte internacional, a bela vilazinha da barra e o Free Shop em Chuí onde uma rua faz a divisa do Brasil com Uruguai são visitas obrigatórias.

No dia 17 a tarde, iniciamos nossa jornada de volta a casa. Rodamos 740km até Santa Maria, onde fomos surpreendidos por uma fina chuva e muita neblina que nos obrigou a dormir numa pousada no alto da serra, um lugar muito lindo e pouco conhecido por quem não mora no local.

No dia 18, às 11h30 retomamos a estrada para a última etapa da viagem onde nos primeiros quilômetros, a chuva e a neblina terminaram e o sol voltou a aquecer a viagem.

Finalmente às 19h30 chegamos em casa com muitas histórias e fotos na bagagem e alguns presentinhos pra familia, é claro.

 

Expedição ao Rio Floriano Peixoto e Rio Silva Jardim no PNI - Parque Nacional do Iguaçú

Neste final de semana (12 a 15/05/2011) tive o privilégio, junto com o Woldi, meu inseparável amigo e parceiro de aventuras, de realizar a tão esperada e sonhada expedição ao interior do Parque Nacional do Iguaçú.

Há muito tempo atrás, num programa de TV, me chamou a atenção uma expedição realizada por pesquisadores sobre um rio que tinha o título de mais puro do Brasil. Para minha surpresa, esse rio estava praticamente a porta de minha casa. Seu nome é Rio Floriano Peixoto ou somente, rio Floriano.

Isso fez com que criasse um interesse e também a expectativa em estar nesse local.

De início, a parte burocrática, porém extremamente necessária, foi a mais complicada: conseguir a autorização para adentrar ao parque.

Autorização concedida, vamos aos preparativos. Numa ligação a campings da região, descobrimos que existia também outro rio, o Silva Jardim ou, Silva como é chamado na região. Esse último, apenas cruza o parque no sentido norte/sul. Ele nasce no município de Santa Tereza do Oeste e adentra ao parque em Ceu Azul. Sua foz é no rio Iguaçú no limite do parque no município de Capanema.

Já o rio Floriano Peixoto - o rio mais puro do Brasil - tem esse título pelo fato de, desde sua nascente até sua foz, não haver nenhum contágio de suas águas pelo homem, já que ele nasce e morre dentro do PNI. 

Nossa autorização foi de adentrar pela foz dos rios Floriano e Silva até a primeira corredeira. No Rio Floriano, ela está há 8km e no rio Silva, 6km. Não poderíamos sair do rio em nenhum momento a não ser nas próprias corredeiras, quando encontradas e a subida além da área pré-definida estava completamente proibida, para nossa tristeza.


Infelizmente, o que constatamos é que, mesmo com a "proteção" do parque, não são caçadores, visitantes ou poluição que está causando a modificação do ambiente ao redor de sua foz. A usina hidroelétrica Governador José Richa oscila o nível do rio Iguaçú em torno de 50cm diariamente. Com isso, seus afluentes perto da foz é represado e suas margens são diariamente "lavadas" fazendo que o processo de assoreamento e consequente exposição das raízes das árvores acelere o processo de literal desabamento das árvores. São muitas e muitas gigantes árvores caídas dentro dos rios. 


Aí entendemos por quê nossa entrada foi autorizada até a primeira queda d'água. Acima delas, realmente os rios estão intocáveis.

Ao todo, foram 38,4km de remo rio acima e abaixo mais 12km de barco.


Mas enfim, tivemos o privilégio de explorar parte de seu curso. O resultado, foram inúmeras lembranças registradas nas fotos mostradas a seguir.

 Foto de satélite dos Rios Silva Jardim e Floriano Peixoto no PNI

 

Primeiro dia - Quinta-feira - A chegada

Segundo dia - Sexta-feira - Subida e descida a remo (caiaque) até última corredeira do rio Silva Jardim (6km)

Terceiro dia - Subida ao Rio Floriano Peixoto - O Rio mais Puro do Brasil

 
Quarto dia - O retorno