Neste final de semana (12 a 15/05/2011) tive o privilégio, junto com o Woldi, meu inseparável amigo e parceiro de aventuras, de realizar a tão esperada e sonhada expedição ao interior do Parque Nacional do Iguaçú.
Há muito tempo atrás, num programa de TV, me chamou a atenção uma expedição realizada por pesquisadores sobre um rio que tinha o título de mais puro do Brasil. Para minha surpresa, esse rio estava praticamente a porta de minha casa. Seu nome é Rio Floriano Peixoto ou somente, rio Floriano.
Isso fez com que criasse um interesse e também a expectativa em estar nesse local.
De início, a parte burocrática, porém extremamente necessária, foi a mais complicada: conseguir a autorização para adentrar ao parque.
Já o rio Floriano Peixoto - o rio mais puro do Brasil - tem esse título pelo fato de, desde sua nascente até sua foz, não haver nenhum contágio de suas águas pelo homem, já que ele nasce e morre dentro do PNI.
Nossa autorização foi de adentrar pela foz dos rios Floriano e Silva até a primeira corredeira. No Rio Floriano, ela está há 8km e no rio Silva, 6km. Não poderíamos sair do rio em nenhum momento a não ser nas próprias corredeiras, quando encontradas e a subida além da área pré-definida estava completamente proibida, para nossa tristeza.
Infelizmente, o que constatamos é que, mesmo com a "proteção" do parque, não são caçadores, visitantes ou poluição que está causando a modificação do ambiente ao redor de sua foz. A usina hidroelétrica Governador José Richa oscila o nível do rio Iguaçú em torno de 50cm diariamente. Com isso, seus afluentes perto da foz é represado e suas margens são diariamente "lavadas" fazendo que o processo de assoreamento e consequente exposição das raízes das árvores acelere o processo de literal desabamento das árvores. São muitas e muitas gigantes árvores caídas dentro dos rios.
Aí entendemos por quê nossa entrada foi autorizada até a primeira queda d'água. Acima delas, realmente os rios estão intocáveis.
Ao todo, foram 38,4km de remo rio acima e abaixo mais 12km de barco.
Mas enfim, tivemos o privilégio de explorar parte de seu curso. O resultado, foram inúmeras lembranças registradas nas fotos mostradas a seguir.
Foto de satélite dos Rios Silva Jardim e Floriano Peixoto no PNI
Primeiro dia - Quinta-feira - A chegada
Segundo dia - Sexta-feira - Subida e descida a remo (caiaque) até última corredeira do rio Silva Jardim (6km)
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